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Como saber se o pet está com vermes (e quando levar ao veterinário)

Ilustração realista mostrando um cachorro e um gato tristes dentro de um círculo, com uma seta vermelha apontando para um verme, simbolizando infecção por parasitas em pets.

Se você quer como saber se o pet está com vermes de forma rápida e segura, comece pelos sinais sutis: mudanças de apetite, barriga inchada e apatia. Neste guia, explico o que observar, quando buscar exames e como agir com orientação veterinária.

Os parasitas intestinais são mais comuns do que se imagina, e o pior é que, na maioria das vezes, eles agem em silêncio — afetando o bem-estar do animal aos poucos. Mas calma, dá sim para identificar cedo e agir rápido, desde que você saiba o que observar.

 Como saber se o pet está com vermes (e quando levar ao veterinário)
Imagem: Reprodução / Internet

⚠️ Por que os vermes são tão perigosos?

Os vermes vivem dentro do organismo do animal, se alimentando dos nutrientes que ele ingere. Com o tempo, o pet começa a sofrer deficiências, fraqueza, perda de peso e até anemia. E o mais preocupante: alguns tipos de vermes também podem ser transmitidos para humanos — principalmente crianças e pessoas com imunidade baixa.

Ou seja, não se trata apenas de uma questão de saúde animal, mas também de segurança da família inteira.

🔬 “Cuidar da vermifugação do pet é cuidar da saúde da casa.” — Conselho Regional de Medicina Veterinária

🐕 Principais tipos de vermes que afetam cães e gatos

Nem todo verme é igual, e conhecer os tipos mais comuns ajuda muito a entender o comportamento do problema. Veja alguns exemplos:

  • Ascarídeos (Toxocara canis e Toxocara cati): vivem no intestino e causam barriga inchada, diarreia e apatia.
  • Ancilostomídeos: se alimentam de sangue, podendo causar anemia grave e mucosas pálidas.
  • Tricurídeos: geram irritação intestinal e fezes com muco ou sangue.
  • Dipylidium caninum: é o famoso “verme da pulga”, transmitido quando o pet se lambe e ingere pulgas contaminadas.

Esses parasitas podem viver semanas — ou até meses — dentro do animal, multiplicando-se com facilidade. Por isso, o diagnóstico rápido é essencial.

🔎 Sintomas que merecem sua atenção

Os sinais de vermes variam conforme o tipo de parasita e o tempo de infestação. No entanto, alguns sintomas são bem característicos e devem servir de alerta para o tutor:

  • ⚠️ Perda de peso mesmo comendo normalmente;
  • ⚠️ Fezes moles, com muco ou traços de sangue;
  • ⚠️ Barriga inchada (principalmente em filhotes);
  • ⚠️ Pelo opaco e queda excessiva;
  • ⚠️ Coceira na região anal (o pet pode “arrastar” o bumbum no chão);
  • ⚠️ Vômitos frequentes, às vezes com vermes visíveis.

Esses sinais nem sempre aparecem todos juntos. Em alguns casos, o animal continua ativo, mas já está infectado. Por isso, observar pequenas mudanças no comportamento é uma das chaves para agir cedo.

📅 Quando o perigo começa

Muitos tutores acreditam que apenas os pets adultos precisam de atenção, mas os filhotes são os mais vulneráveis. Isso porque eles podem nascer já contaminados — seja pela placenta da mãe, seja pelo leite durante a amamentação. 😿

Além disso, a reinfecção é comum. Mesmo após o tratamento, o contato com fezes contaminadas, água suja, grama ou até brinquedos pode reintroduzir os parasitas no organismo.

 Como saber se o pet está com vermes (e quando levar ao veterinário)
Imagem: Reprodução / Internet

💡 Dica de ouro para tutores

Evite esperar que os sintomas apareçam. A melhor forma de cuidar é **manter um cronograma regular de vermifugação**, que deve ser feito com orientação veterinária. Geralmente, os filhotes tomam as primeiras doses entre 15 e 30 dias de vida, e os adultos recebem reforço a cada 3 a 6 meses — dependendo da rotina e exposição.

Mas atenção: **nem todo verme é tratado com o mesmo medicamento**. O ideal é sempre fazer um exame de fezes antes, para o veterinário indicar o vermífugo correto.

😺 E se o pet mora dentro de casa?

Muita gente acredita que pets que não saem de casa estão protegidos, mas isso é um mito. Os ovos de vermes podem vir junto nos sapatos, roupas ou até através de moscas e pulgas. Além disso, gatos que caçam insetos ou roedores também estão em risco.

Por isso, o cuidado precisa ser constante, mesmo que o pet viva em apartamento.

📌 “Ambientes limpos reduzem o risco, mas não eliminam completamente o contato com vermes.” — PetMD

🌿 Hidratação e alimentação: aliados na recuperação

Durante e após o tratamento contra vermes, o organismo do animal precisa se recuperar. É importante garantir **água fresca o tempo todo**, além de uma alimentação balanceada, rica em nutrientes e fácil de digerir.

Além disso, observe se o pet está bebendo menos água do que o normal. Isso pode indicar febre ou desconforto intestinal, e o ideal é informar o veterinário caso o comportamento persista.

Por hoje, vimos os primeiros sinais e riscos dos vermes. Na próxima parte, vamos entender como o veterinário faz o diagnóstico e quais exames revelam a presença dos parasitas — um conteúdo essencial para quem quer agir cedo e proteger o pet com segurança. 🩺

🩺 Como o veterinário descobre se o pet está com vermes

Quando o tutor percebe os primeiros sinais de que algo não está bem, o ideal é não adiar a visita ao veterinário. Afinal, quanto antes o diagnóstico for feito, mais rápido o tratamento começa — e menores são os riscos de complicações.

Mas você já parou pra pensar como o veterinário descobre se o pet realmente está com vermes? 🤔 É um processo que combina observação, exames laboratoriais e um bom histórico clínico. Vamos entender etapa por etapa.

👀 O primeiro passo: a avaliação clínica

Logo na consulta, o profissional faz uma análise completa do pet: verifica o peso, examina o pelo, observa o abdômen e as mucosas. Muitas vezes, só de olhar para o animal, o veterinário já suspeita de uma infestação.

Entre os sinais mais observados estão:

  • 🔸 Mucosas pálidas (pode indicar anemia);
  • 🔸 Barriga distendida, principalmente em filhotes;
  • 🔸 Pelagem sem brilho, com queda e textura ressecada;
  • 🔸 Respiração mais ofegante e perda de apetite;
  • 🔸 Região anal irritada ou vermelhidão local.

Essas pistas visuais são valiosas. No entanto, para ter certeza do diagnóstico, o veterinário precisa confirmar a presença dos parasitas através de exames laboratoriais.

🧫 Exame de fezes: o método mais usado

O exame de fezes é o meio mais comum e eficiente para detectar vermes. Ele permite identificar ovos e larvas dos parasitas, mesmo em casos leves, quando os sintomas ainda não são visíveis.

O tutor deve levar uma pequena amostra das fezes recentes do pet — de preferência coletada no mesmo dia da consulta — dentro de um potinho limpo e bem fechado.

No laboratório, o material passa por análise microscópica, onde o veterinário consegue ver claramente os ovos dos vermes e determinar qual espécie está causando o problema. Esse detalhe é fundamental, porque o tipo de verme define o medicamento e a dosagem certa.

🔬 “Cada verme exige um tratamento específico. Por isso, a automedicação pode ser perigosa.” — Revista Clínica Veterinária

🧍‍♀️ Exame físico e palpação abdominal

Além do exame de fezes, o veterinário pode realizar a palpação do abdômen do pet. Isso ajuda a perceber se há sensibilidade, gases em excesso ou indícios de vermes adultos alojados em determinadas regiões do intestino.

Em alguns casos, principalmente em filhotes, é possível até sentir pequenas movimentações intestinais anormais — causadas pelos parasitas.

🩸 Exames de sangue: quando o caso é mais sério

Se o animal apresenta sinais de anemia, fraqueza ou apatia intensa, o veterinário pode solicitar exames de sangue. Esses testes ajudam a medir o nível de glóbulos vermelhos, verificar a função hepática e detectar possíveis inflamações no organismo.

O hemograma completo mostra se o corpo do animal está lutando contra uma infestação. Isso é especialmente importante quando há suspeita de vermes do coração (Dirofilaria immitis) — um tipo perigoso que atinge o sistema cardiovascular.

Embora mais comum em cães, gatos também podem ser afetados, principalmente em regiões quentes e úmidas.

🔍 Outros exames complementares

Em casos raros, o veterinário pode recorrer a exames de imagem, como ultrassom ou raio-X, para avaliar possíveis obstruções intestinais ou danos em órgãos internos causados pelos parasitas. Esses procedimentos costumam ser indicados quando o pet já está debilitado ou apresenta sintomas persistentes mesmo após o tratamento inicial.

💬 O papel do tutor no diagnóstico

Você, tutor, é peça essencial nesse processo. O veterinário depende muito das informações que você traz — desde o comportamento do pet, até a rotina de higiene, alimentação e os intervalos de vermifugação.

Por exemplo: relatar se o pet costuma lamber o chão, caçar insetos, frequentar áreas externas ou ter contato com outros animais ajuda o profissional a entender melhor a origem da infestação.

Além disso, não descarte a possibilidade de infecção cruzada entre animais que vivem juntos. Se um estiver contaminado, é provável que o outro também precise de avaliação e tratamento.

📅 A importância dos exames de rotina

Mesmo que o pet pareça saudável, o exame de fezes deve ser feito pelo menos uma vez por ano. Ele é rápido, barato e evita sustos maiores. Em pets filhotes, o ideal é repetir o teste a cada três meses, pois eles têm o sistema imunológico mais frágil.

Manter esse hábito é um dos segredos dos tutores mais experientes — afinal, prevenir é sempre mais fácil (e barato) do que tratar.

⚖️ E quando os exames dão negativo?

Nem sempre um resultado negativo significa que o pet está 100% livre de vermes. Às vezes, a amostra coletada não continha ovos no momento do exame, ou o verme está em uma fase de desenvolvimento que ainda não produz ovos.

Nesses casos, o veterinário pode pedir um novo teste em alguns dias, para ter certeza do diagnóstico.

💡 Dica extra

Durante a consulta, aproveite para revisar o calendário de vacinas e vermífugos. Muitos tutores esquecem de anotar as datas e acabam repetindo ou atrasando as doses, o que compromete a proteção do animal.

Organize tudo em um caderninho ou aplicativo — assim você garante que o pet esteja sempre com a saúde em dia. 🐕💚

No próximo capítulo, vamos entrar na parte mais esperada: como é o tratamento dos vermes e quais cuidados ajudam o pet a se recuperar mais rápido. Não perca, porque essa parte é crucial para quem quer fazer tudo do jeito certo!

💊 Como tratar vermes em cães e gatos (do jeito certo)

Agora que você já sabe como identificar os sinais e como o veterinário confirma o diagnóstico, chegou o momento mais importante: entender como é feito o tratamento. ⚕️

Tratar vermes pode parecer simples, mas requer atenção. A automedicação é um dos maiores erros cometidos pelos tutores — e pode transformar um problema leve em algo muito mais grave.

⚠️ Cuidado com a automedicação!

Antes de mais nada, é essencial deixar claro: nunca ofereça vermífugos humanos ao seu pet. Mesmo que a dosagem pareça pequena, as substâncias e concentrações são completamente diferentes. Alguns medicamentos podem ser tóxicos, causar convulsões ou até falência de órgãos.

O veterinário sempre avaliará o peso, a idade, o tipo de verme e o estado geral de saúde do animal antes de escolher o vermífugo correto.

🔬 “O mesmo remédio pode ser seguro para um cão e perigoso para um gato.” — Associação Brasileira de Clínicos Veterinários

🧴 Tipos de vermífugos e como funcionam

Os vermífugos são medicamentos que eliminam os parasitas do organismo do pet. Eles podem vir em diferentes formas, dependendo da espécie e da facilidade de administração. Veja os tipos mais comuns:

  • 💊 Comprimidos: indicados para cães e gatos adultos. São fáceis de administrar e costumam ter ação rápida.
  • 🍼 Suspensão líquida: ideal para filhotes ou animais de pequeno porte, com doses ajustadas por peso.
  • 💧 Spot-on (tópico): aplicado na pele, normalmente entre as omoplatas. Alguns eliminam vermes intestinais e também parasitas externos, como pulgas e carrapatos.
  • 🦠 Injetável: utilizado em casos específicos, sob supervisão direta do veterinário.

Em alguns casos, o veterinário recomenda uma segunda dose após 15 dias para garantir a eliminação completa das larvas que ainda estavam em desenvolvimento na primeira aplicação.

🥣 Cuidados durante o tratamento

Durante o processo, o corpo do pet estará se livrando dos parasitas e se recuperando. Por isso, alguns cuidados simples fazem toda a diferença:

  • ✅ Mantenha o pet bem hidratado — a água ajuda o organismo a eliminar toxinas.
  • ✅ Ofereça refeições leves e nutritivas, sem excesso de gordura.
  • ✅ Mantenha o ambiente limpo, lavando caminhas e brinquedos com frequência.
  • ✅ Evite contato com fezes — use pá e saco plástico para recolher e descarte imediatamente.
  • ✅ Lave bem as mãos após o manuseio do animal e dos utensílios dele.

Esses pequenos hábitos ajudam não só na recuperação, mas também na prevenção de novas infestações.

🍖 Alimentação durante a recuperação

Durante o tratamento, o intestino do pet pode ficar mais sensível. Por isso, evite rações muito pesadas e prefira opções com fibras e prebióticos, que ajudam a reconstruir a flora intestinal.

Outra boa prática é oferecer pequenas quantidades de ração várias vezes ao dia, para não sobrecarregar o sistema digestivo. E se o pet perder o apetite, o veterinário pode indicar suplementos específicos para auxiliar na recuperação da energia.

🌿 Remédios naturais: o que realmente funciona?

Muitos tutores buscam alternativas naturais, como sementes de abóbora, alho ou óleo de coco. Embora alguns desses ingredientes possam ter propriedades antiparasitárias, eles não substituem o tratamento veterinário.

Em alguns casos, o uso inadequado de “tratamentos caseiros” pode até agravar o problema. Portanto, o ideal é sempre consultar o veterinário antes de tentar qualquer solução alternativa.

🧼 Higiene: um dos pilares da prevenção

Tratar é importante, mas prevenir é ainda melhor. Durante e após o tratamento, intensifique a limpeza do ambiente:

  • 🧽 Lave potes de comida e água diariamente com sabão neutro.
  • 🧺 Troque a areia do gato com frequência e higienize o local com desinfetantes pet friendly.
  • 🧴 Use produtos específicos para eliminar ovos de parasitas, principalmente em locais de difícil acesso.
  • 🌞 Deixe a caminha e cobertores do pet pegarem sol, o que ajuda a eliminar micro-organismos.

Essas medidas simples reduzem drasticamente o risco de reinfestação — algo muito comum em casas com mais de um pet.

🚫 Quando o pet não melhora

Se, mesmo após o tratamento, o pet continuar apresentando sintomas como diarreia, fraqueza ou perda de peso, não espere: volte ao veterinário. Pode haver uma resistência do parasita ao vermífugo ou até a presença de outro problema intestinal.

O profissional poderá solicitar novos exames e ajustar o tratamento conforme o caso. E lembre-se: repetir o vermífugo por conta própria pode causar intoxicação.

📅 A importância de registrar o tratamento

Mantenha sempre o controle das datas de vermifugação. Isso ajuda a manter o ciclo de proteção ativo e evita esquecimentos. Você pode usar um calendário físico ou até aplicativos de controle de saúde animal.

Por exemplo, anote assim:

  • 🐶 Vermífugo: 10 de janeiro (repetir em 10 de abril)
  • 😺 Exame de fezes: 15 de março
  • 💉 Vacina anual: 25 de junho

Organização é uma das maiores demonstrações de amor que um tutor pode ter pelo seu pet. 💚

💬 Dica extra do DirecPet

Evite trocar de marca de vermífugo sem orientação. Cada produto tem um espectro de ação diferente, e o veterinário é quem sabe qual é o ideal para cada fase da vida do seu pet.

No próximo capítulo, vamos ver como prevenir a infestação de vermes e quais hábitos ajudam a manter seu pet protegido o ano todo — inclusive dentro de casa. 🏡

🧼 Como prevenir vermes em cães e gatos: hábitos que fazem diferença

Depois de entender como identificar e tratar os vermes, o próximo passo é o mais inteligente de todos: prevenir. Evitar que o problema volte é tão importante quanto o tratamento em si, já que muitos pets acabam se reinfectando em poucos meses por descuido simples no dia a dia.

Mas a boa notícia é que, com alguns hábitos fáceis, dá para proteger o seu animal — e toda a família — sem precisar de grandes gastos. 🏡✨

🌿 A base da prevenção: vermifugação regular

O ponto de partida é manter um calendário de vermifugação em dia. Muitos tutores esquecem de reforçar as doses, e é justamente aí que os parasitas encontram brecha para voltar. Cada espécie de verme tem um ciclo de vida diferente, por isso as repetições são essenciais.

  • 📅 Filhotes: primeira dose entre 15 e 30 dias de vida, com reforço a cada 15 dias até os 3 meses.
  • 🐕 Adultos: a cada 3 a 6 meses, dependendo da rotina e exposição do pet.
  • 🐈 Gatos: especialmente os que saem à rua, devem seguir o mesmo intervalo dos cães.

O ideal é conversar com o veterinário e ajustar o cronograma conforme a realidade do seu pet — afinal, um animal que vive em apartamento precisa de cuidados diferentes de um que passeia na rua todos os dias.

🦠 Controle de pulgas e carrapatos: essencial!

Pouca gente sabe, mas pulgas podem transmitir vermes intestinais. Quando o pet se lambe para se coçar, pode acabar ingerindo o parasita sem perceber. 😬

Por isso, mantenha sempre o uso de antipulgas e produtos específicos para carrapatos em dia. Existem opções em pipeta, comprimido e até coleiras protetoras que duram meses.

O segredo está na constância: aplicar apenas uma vez e esquecer é o mesmo que não fazer nada.

📌 “A prevenção é a forma mais eficaz — e segura — de manter seu pet longe de doenças parasitárias.” — Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária

🧽 Limpeza do ambiente: onde tudo começa

Os ovos e larvas dos vermes podem sobreviver por dias no ambiente. Por isso, a higiene é parte fundamental do cuidado. Veja algumas medidas simples que fazem toda a diferença:

  • 🪣 Lave o comedouro e o bebedouro diariamente.
  • 🧴 Troque a areia do gato com frequência e limpe a caixa com água quente e sabão neutro.
  • 🧺 Aspire tapetes, sofás e áreas onde o pet costuma dormir.
  • 🌞 Deixe caminhas e cobertores expostos ao sol por algumas horas por semana.
  • 🚮 Recolha as fezes logo após o pet fazer — nunca deixe acumular no quintal.

Esses cuidados simples não apenas reduzem o risco de vermes, mas também afastam pulgas, carrapatos e até fungos que podem causar dermatites.

🥗 Alimentação saudável e imunidade em alta

Um pet bem alimentado é naturalmente mais resistente a parasitas. Raças pequenas e filhotes, por exemplo, têm metabolismo mais acelerado e precisam de nutrientes de qualidade para manter o sistema imunológico forte.

Procure sempre rações balanceadas e de boa procedência. Evite oferecer restos de comida humana, pois além de prejudicar o intestino, isso pode atrair insetos — que são transmissores indiretos de vermes.

Se quiser turbinar a dieta, converse com o veterinário sobre o uso de suplementos naturais com ômega 3, probióticos ou fibras vegetais. Esses elementos ajudam o intestino a funcionar melhor e criam um ambiente menos favorável para os parasitas. 💪

🚿 Cuidados durante o banho e tosa

Os momentos de higiene são ideais para observar o corpo do seu pet com mais atenção. Durante o banho, verifique:

  • 🔍 Presença de pulgas ou pontinhos pretos no pelo;
  • 🔍 Região anal limpa (sem secreções ou feridas);
  • 🔍 Se há coceiras ou lambidas excessivas na barriga e patas.

Esses pequenos sinais ajudam a perceber se algo está errado antes mesmo dos sintomas ficarem graves. Caso note algo diferente, tire uma foto e mostre ao veterinário na próxima consulta.

🪴 Pets de apartamento também precisam de cuidado

Um erro comum é acreditar que pets que não saem de casa estão livres de parasitas. Porém, ovos microscópicos de vermes podem vir em sapatos, roupas e até em insetos que entram pela janela.

Por isso, mesmo gatos que vivem apenas dentro de casa precisam ser vermifugados regularmente e fazer exames de rotina. E, claro, mantenha o ambiente sempre limpo e arejado.

🚸 Cuidados extras se há crianças em casa

Alguns vermes que afetam os pets também podem ser transmitidos aos humanos — especialmente crianças, que costumam brincar no chão e ter contato direto com os animais.

Explique sempre às crianças que, depois de brincar com o pet, é importante lavar bem as mãos. Além disso, ensine a nunca colocar o rosto muito próximo à boca do animal, principalmente se ele estiver com sintomas.

💡 Dica DirecPet

Inclua lembretes mensais no celular para verificar o calendário de vermífugos e antipulgas. Assim, você evita esquecer as datas e mantém o pet protegido o ano inteiro. 📲🐾

Na próxima e última parte, vamos falar sobre os sinais de alerta que indicam quando é hora de correr para o veterinário — e como agir rápido pode salvar a vida do seu melhor amigo. ❤️

🚨 Quando levar o pet ao veterinário (e o que nunca fazer)

Mesmo com todos os cuidados, nenhum tutor está totalmente livre da possibilidade de o pet pegar vermes. E é aí que entra o ponto mais importante de todo este guia: saber o momento certo de procurar ajuda profissional. 🏥🐶🐱

Os vermes podem se multiplicar de forma silenciosa, e quando os sintomas aparecem, o pet já pode estar debilitado. Por isso, reconhecer os sinais de alerta e agir rápido é fundamental.

⚠️ Sinais de alerta que exigem atenção imediata

Leve seu pet ao veterinário o quanto antes se notar qualquer um destes sinais:

  • 💩 Diarreia constante, com ou sem presença de sangue;
  • 🍽️ Perda de apetite repentina;
  • 🏋️‍♀️ Perda de peso mesmo comendo normalmente;
  • 😴 Fraqueza, apatia e sono excessivo;
  • 🤢 Vômitos frequentes (às vezes com vermes visíveis);
  • 😿 Barriga inchada em filhotes;
  • 🩸 Mucosas pálidas (gengivas brancas indicam possível anemia);
  • 💨 Respiração ofegante sem motivo aparente.

Esses sintomas indicam que os vermes já estão comprometendo o organismo e precisam de tratamento urgente. Em casos graves, o atraso pode causar desidratação, anemia severa e até obstrução intestinal.

🚫 O que nunca fazer

Quando o tutor percebe que algo está errado, é comum procurar soluções rápidas na internet — e é justamente aí que mora o perigo. Veja o que você nunca deve fazer se suspeitar que o pet está com vermes:

  • ❌ Não ofereça remédios humanos ou sobras de medicamentos de outro animal.
  • ❌ Não adie a visita ao veterinário esperando “melhorar sozinho”.
  • ❌ Não aumente a dose do vermífugo por conta própria.
  • ❌ Não misture tratamentos naturais e farmacêuticos sem orientação.
  • ❌ Não ignore sintomas leves — eles são o primeiro sinal de que algo está errado.

O tratamento errado pode mascarar o problema e atrasar o diagnóstico, colocando o pet em risco. Sempre confie no profissional que acompanha a saúde do seu animal. 💚

🩺 O papel do veterinário: mais do que tratar, é prevenir

O veterinário não é apenas quem “cura” o animal, mas quem ajuda o tutor a manter o pet saudável por toda a vida. Ele orienta sobre alimentação, vacinas, controle de parasitas e até sobre comportamento e bem-estar.

Por isso, vale a pena manter consultas de rotina — mesmo quando o pet parece bem. Isso evita surpresas e garante que qualquer problema seja detectado no início.

🏡 Prevenção é amor

Quando você mantém a higiene, aplica vermífugos regularmente, oferece boa alimentação e leva seu pet para revisões veterinárias, está fazendo muito mais do que cuidar da saúde dele: está garantindo qualidade de vida.

Pets saudáveis são mais alegres, brincalhões e vivem mais tempo ao lado da família. ❤️

🐾 Dica DirecPet

Crie o hábito de observar o comportamento do seu pet todos os dias. Às vezes, uma simples mudança — como comer menos, dormir mais ou se coçar demais — pode indicar o início de algo que ainda dá tempo de tratar.

Ser um tutor atento é o primeiro passo para ser um tutor responsável. 👏

💡 Conclusão

Ver seu bichinho doente é doloroso, mas o mais importante é saber que com o tratamento certo e prevenção contínua, ele pode se recuperar totalmente e viver muitos anos com energia e alegria.

Lembre-se: vermes são comuns, mas não inevitáveis. E o melhor remédio sempre será o cuidado diário e o amor que você demonstra em cada pequeno gesto. 🐕🐈💚


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Este conteúdo foi desenvolvido com base em informações da Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária, da Revista Clínica Veterinária e de fontes de referência em saúde animal.

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